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sexta-feira, fevereiro 16

A constante miséria

Os que têm dinheiro vivem com todos os seus luxos e abusos. Jacuzzis pela casa e Porsches na garagem, mas falta sempre a verdadeira amizade, a confiança, o amor sem condições. De repente, snifar coca das mamas de uma prostituta ou passar o dia na piscina com uma garrafa de whiskey na mão já não dá aquela pica e, mais tarde ou mais cedo, colocam uma bala no cérebro. Os que pouco ou nada têm não vivem, sobrevivem. Roubam, vendem o corpo, passam fome. São adultos que se escondem em barracas com o peso da vergonha. São crianças que andam na rua a roubar para sustentar os vícios dos pais, quase sem nada para comer. Em vez de escola, há prisão. Depois temos o grande pilar da sociedade, "a classe média". São os que se levantam às 6 da manhã para se juntarem à corrida de ratos. E quando voltam para casa pouco têm para dizer uns aos outros. Trocam-se as banalidades do costume sem se saber que, durante o dia, o filho adolescente vai hipotecando o seu futuro enquanto fuma uns charros na rua, o pai coloca a pila imunda na boca da filha de 5 anos, enquanto tenta abafar o seu choro e a mãe, que chega sempre tarde a casa porque anda a dormir com um colega do escritório, 15 anos mais novo que ela, que nos tempos livres diz aos amigos que foder mulheres casadas é o melhor que há. É sempre assim, a constante miséria.

2 Comments:

At 16 fevereiro, 2007 23:26, Anonymous Anónimo said...

Este post é um bocado violento... Alguma razão em particular?

 
At 23 fevereiro, 2007 15:29, Anonymous Anónimo said...

hehehe... nice

 

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