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sexta-feira, outubro 14

Fado do Estudante hoje para mim!

Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante (Uiii tão vil..)
Ai que saudades eu sinto em mim (Tanta saudade!)
Do meu viver de estudante
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Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu (Isto é bem verdade!)
A vadiar e tudo mais eram cantigas
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Nenhuma delas me prendeu
Deixá-las eu era canja (Atão não!)
Até ao dia que apareceu
Essa traidora de franja (Quem?!)
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Sempre a tinir sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado
A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais
Para namorar beber, folgar cantar o fado (Arranhar ou guinchar, quem me conheça sabe que aquilo não é cantar)
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Recordo agora com saudade
Os calhamaços que eu lia (Voltem calhamaços!)
Os professores da faculdade (Tantos e tantos..)
E a mesa da anatomia (Mesa?! mas não era cama... ah ok!)
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Invoco em mim recordações
Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana (Mentira! Calúnia! quanto muito 4 ou 5 dias, ao sábado e domingo não tinha aulas)
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O Fado é toda a minha fé
Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até
Na radio - telefonia
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Quando é cantado e a rigor
Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista (Ou então nem por isso...)

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